É sabido que ter um planejamento financeiro para comprar um imóvel é fundamental para realizar esse objetivo.
Embora esse seja um dos mais importantes itens, muitas pessoas ignoram essa etapa e acabam se dando mal. Mas, afinal, como é que se faz um planejamento financeiro?
Pensando nessa dúvida, criamos este artigo. Ele trará algumas dicas para você conseguir se organizar para comprar seu imóvel. Vamos lá?
Comprar um imóvel requer análise e informação
Pode ser difícil de acreditar, mas muitas pessoas não sabem sua média salarial e, principalmente, quais são seus gastos mais recorrentes. Desse modo, não conseguem identificar quais contas resultam de gastos relevantes e quais são frutos de supérfluos (que podem ser cortadas).
A dica, nesse caso, é acompanhar de perto esses gastos, por menores que eles sejam.
Existe uma infinidade de aplicativos para celulares que ajudam nessa tarefa, como o Guia Bolso, Minhas Economias, Mobills e Moni.
Mas você pode fazê-la à moda antiga: guardando notas fiscais, analisando-as e categorizando seus gastos em um caderno ou planilha.
Utilização de recursos estratégicos
Agora que você já sabe o quanto gasta, é hora de impor uma meta para poupar seu dinheiro.
Não menospreze os valores e economize, mesmo que a quantia pareça insignificante perto do valor total do imóvel. Por exemplo: R$ 200 por mês são R$ 2400 por ano. Em cinco anos, esse valor já representa uma entrada considerável, o suficiente para adiantar o pagamento de algumas parcelas de um financiamento.
Outra dica para traçar um bom planejamento financeiro para comprar um imóvel é pesquisar as taxas de juros das imobiliárias e construtoras.
Assim, você será capaz de descobrir se vale a pena fazer negócio com a empresa ou se os juros são tão altos que o sonho da casa própria pode virar um pesadelo. Em resumo: pesquise e compare!
Diálogo contínuo com o gerente
Converse com o gerente do seu banco para verificar a viabilidade de um empréstimo. Mas atenção: essa visita deve ser feita apenas para averiguar a possibilidade. Jamais pegue um empréstimo sem comparar a operação com a de outro banco.
Se você tiver um bom saldo no FGTS, avalie a chance se aproveitar esse valor para a aquisição de um imóvel.
Outra dica é repensar seus investimentos. O Tesouro Direto, por exemplo, é uma aplicação de risco mínimo, com boa liquidez e que rende mais do que a Poupança. A longo prazo, essa diferença de rendimento pode fazer toda diferença.
Estudo das possibilidades
Comprar um imóvel na planta, em um consórcio, direto com a imobiliária… São muitas as possibilidades, e todas devem ser avaliadas. Inclusive, a localização da casa pode influenciar no seu valor. Por isso, considere as possibilidades de bairros e cidades, cujos imóveis, ainda que maiores, custam menos.
Quando se decide a modalidade da compra de uma casa, fica mais fácil saber como o futuro proprietário deverá lidar com suas finanças, o quanto terá que poupar e em quanto tempo poderá chamar o novo local de lar.
Como qualquer outra decisão econômica, seu planejamento financeiro deve ser feito com calma. Esse é um investimento a médio prazo. Comprar uma casa de imediato deve ser considerado apenas se a oportunidade de negócio for muito vantajosa, o que é raro.
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